Empreendedor Osvaldo Dórea recebe Medalha Thomé de Souza
A outorga da honraria foi requerida pelo vereador Henrique Carballal

Foto: Valdemiro Lopes
26/09/2016 - 08:44
A Câmara Municipal de Salvador concedeu ao empreendedor Osvaldo Dórea da Silva, a Medalha Thomé de Souza. A outorga da honraria foi requerida pelo vereador Henrique Carballal (PV), e aconteceu na noite desta sexta-feira (23), no Plenário Cosme de Farias.
“Seu Marinho, como é conhecido pelos amigos, é um exemplo de vida. No momento em que a sociedade vem perdendo os parâmetros e que o crime começa a se consolidar cada vez mais na da periferia, a gente identifica um homem com 89 anos de idade, com uma trajetória de vida que garantiu a unidade da sua família e a construção de um núcleo de amigos que se juntaram em torno dele por conta de sua fibra moral. Ele é um espelho para que essa juventude sem rumo possa seguir”, disse Carballal.
“A Câmara que já homenageou militares e empresários, homenageia hoje um homem simples, mas que tem uma riqueza moral, intelectual, e de vida”, completou o vereador.
A honraria foi entregue a Osvaldo Dórea por sua esposa, Neuza Maria Brandão Dórea, e seu filho, Nilton Roberto Dórea.
Durante seu discurso, o homenageado destacou a emoção em receber a Medalha. “Agradeço em primeiro lugar a Deus. Sou grato também ao vereador Carballal pela indicação, eu não esperava ser homenageado aos 89 anos de idade. Fico muito agradecido pela oportunidade que Deus me deu pra viver e receber essa homenagem.”
Trajetória
Osvaldo Dórea da Silva nasceu em 1925, no município de Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo baiano. Com oito anos de idade ficou órfão e foi morar no Orfanato da Bahia, na cidade natal. Dois anos depois passou a morar com seus tios maternos.
Com 15 anos veio para Salvador onde começou a trabalhar como lavador de banheiros, e foi auxiliar de mecânicos da oficina da Estação do Subúrbio Ferroviário.
Em 1944, com 19 anos, conseguiu o primeiro emprego como aprendiz da oficina, praticando ofícios como torneiro, soldador, ferreiro, fundidor, mecânico de máquina a vapor, enrolador de motores e eletricista.
Dórea também exerceu a função de mecânico elétrico de sondas de prospecção de petróleo de uma empresa terceirizada da Petrobrás, além de ser sócio de uma distribuidora de refrigerantes.
Em 1955, casou-se com Neuza Maria Brandão Dórea. Tiveram dois filhos, Newton Dórea e Luiz Alberto Dórea, este último falecido em 2015.
A mesa do evento também contou com a presença do vereador Moisés Rocha (PT); desembargador do Tribunal de Justiça da Bahia, Abelardo Paulo da Mata Neto; e os juízes de Direito, Joselito Rodrigues de Miranda, Gilberto Bahia de Oliveira, e Alberto Raimundo Gomes dos Santos.
Fonte da notícia: Secom